Tumores de Parede Torácica
A parede torácica pode sofrer com diferentes tumores. Quanto antes o paciente tiver o diagnóstico, mais rápido ele pode dar início ao tratamento e maiores serão as chances de cura e recuperação.
Veja também: Tumores pulmonares benignos
Quando tratamos da parede torácica, é importante alertar que quase metade dos casos corresponde a tumores benignos. Ou seja, tumores que não são cancerosos e não apresentam grandes riscos aos pacientes.
Tipos de Tumores de Parede Torácica
Os tumores são divididos entre benignos (não cancerosos) e malignos (cancerosos) [ver Tumores Pulmonares Benignos]. Quanto aos benignos, os mais encontrados são:
- Displasia Fibrosa;
- Osteocondroma;
- Condroma.
De maneira resumida, a Displasia Fibrosa é um desgaste ósseo, enquanto a Osteocondroma é uma formação anômala da cartilagem ou osso. Ela tende a se formar na superfície de uma região óssea normal.
Por fim, o Condroma é uma neoplasia que tem origem na cartilagem e que acaba debilitando e afetando o osso do paciente que sofre com esse problema.
Já os tumores malignos mais comuns e também encontrados na parede torácica são os Sarcomas. Eles se subdividem quanto a sua origem. 55% têm origem nos ossos ou tecido cartilaginoso. Os outros 45% são formados no tecido mole.
Sintomas de tumores torácicos
Em alguns casos, o paciente não apresenta quaisquer sintomas. Alguns chegam a ter um quadro febril. Na maioria dos casos, o paciente só sente dor na região do peito quando o tumor já está mais avançado e, consequentemente, a doença está mais grave.
Por esse motivo é tão importante manter uma rotina médica, com consultas periódicas e exames anuais.
Diagnóstico de um Tumor Torácico
O diagnóstico costuma ser feito, principalmente, de duas maneiras. As mais comuns são:
- Exames de Imagem;
- Biópsia.
Primeiramente, o especialista busca examinar o paciente através de uma tomografia computadorizada, também conhecida como TC, e uma radiografia especificamente da região do tórax.
A partir disso, ele pode solicitar outros exames, para entender a gravidade e o tipo de tumor do paciente. Entre estes exames estão: a ressonância magnética, também chamada de RM, e a biópsia.
Esses exames complementares também são essenciais para entender a extensão do tumor e determinar de maneira mais precisa qual foi a sua origem. Essas informações ajudam no momento de indicar o tratamento necessário.
Tratamento
Depois de diagnosticar o tipo de tumor que está afetando a parede torácica do paciente, o médico especialista dá início a fase terapêutica para tratamento e acompanhamento da doença.
Entre os tratamentos disponíveis na área, pode-se destacar:
- Procedimento Cirúrgico;
- Quimioterapia;
- Radioterapia.
Quando o tumor é maligno, é essencial começar o tratamento imediatamente. Em muitos casos, a escolha é a reconstrução cirúrgica, acompanhada de um procedimento conhecido como ressecção.
Já os tumores de células menores podem ser tratados de maneira combinada, ou seja, o paciente passa simultaneamente por diferentes terapias. Nesses casos, muitas vezes, a quimioterapia é combinada à radioterapia.
Esses tratamentos podem garantir um melhor prognóstico ao paciente. Tudo depende do estágio da doença e da gravidade, mas, muitas vezes, as pessoas que sofrem de sarcomas primários, por exemplo, chegam a alcançar uma sobrevida de meia década.
Para ter uma avaliação precisa, é primordial consultar o médico que está tratando e acompanhando o paciente.
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