Cirurgia Torácica do Vale

Reabilitação Pós-Cirurgia Torácica: importância e exercícios recomendados

Saiba quais são as indicações médicas para uma recuperação bem-sucedida pós-cirurgia torácica!

Reabilitação Pós-Cirurgia Torácica: importância e exercícios recomendados
Reabilitação Pós-Cirurgia Torácica: importância e exercícios recomendados

Uma cirurgia torácica bem-sucedida depende de múltiplos fatores, inclusive dos cuidados pós-cirúrgicos.

As recomendações podem variar de acordo com o quadro do paciente, mas, de forma geral, a reabilitação exige repouso, uma alimentação leve e saudável e o cumprimento das orientações da equipe médica.  

A cirurgia torácica é um procedimento que trata doenças e condições que afetam órgãos e estruturas localizados na caixa torácica.

Portanto, esse tipo de cirurgia é necessário para tratar problemas pulmonares, esofágicos e até cardíacos, como, por exemplo:

Para cada procedimento, o cirurgião responsável e a equipe médica multidisciplinar recomendam cuidados específicos para a recuperação do paciente.

No entanto, é comum que, em cirurgias mais complexas, como nas realizadas para a remoção de tecidos e tratamento de condições mais graves, o paciente tenha que permanecer no hospital por alguns dias para monitoramento de seu estado de saúde e evolução.

Além disso, é importante que o paciente que passou por cirurgia torácica receba os cuidados necessários com a área da incisão, a fim de evitar infecções.

Outro cuidado que garante o conforto do paciente é a administração de medicamentos de controle da dor, conforme a prescrição do médico.

Por fim, o cirurgião também pode recomendar o acompanhamento de um fisioterapeuta e a realização de exercícios respiratórios, como explicaremos a seguir!

Como é a reabilitação pós-cirurgia torácica?

A recuperação pós-cirurgia torácica costuma ser lenta e progressiva. Em algumas abordagens, o paciente precisa permanecer com um dreno torácico nos primeiros dias.

No processo de recuperação, é importante cuidar da capacidade respiratória do paciente, já que os procedimentos podem afetar a respiração.

Neste caso, o ideal é que o paciente faça exercícios respiratórios com a ajuda de um fisioterapeuta, para que seja possível fortalecer a musculatura e melhorar a capacidade respiratória.

Os exercícios são planejados para aprimorar a mobilidade e a força e para restabelecer a mecânica respiratória, as trocas gasosas e os volumes pulmonares, a fim de que o paciente consiga respirar sem desconfortos.

Especialmente em cirurgias de grande porte, os exercícios contribuem para amenizar alterações respiratórias.

Neste cenário, a fisioterapia assume um papel indispensável no atendimento multidisciplinar, até mesmo para pacientes que estão em unidade de terapia intensiva. Além de melhorar a recuperação do paciente, os exercícios de fisioterapia também previnem complicações respiratórias, como pneumonias e atelectasias (colapso pulmonar parcial ou completo).

A recomendação é que os cuidados e os exercícios sejam realizados desde o momento do desmame ventilatório e sigam até a fase de extubação e ventilação espontânea do paciente.

Lembrando, mais uma vez, que os cuidados pós-cirurgia torácica dependem diretamente do tipo de abordagem, da doença tratada e da condição clínica do paciente. O tratamento é sempre personalizado.

Os principais exercícios respiratórios realizados são:

Manobras de higiene brônquica e expansão pulmonar: são realizadas para limpar as vias aéreas de secreções e promover uma ventilação eficiente.

Para a higiene brônquica, são usadas técnicas como drenagem postural, vibração, percussão torácica e exercícios de tosse assistida que ajudam a eliminar secreções acumuladas nos brônquios.

Já para a expansão pulmonar são feitos exercícios ou intervenções que aumentam a capacidade pulmonar, como inspirações profundas e o uso de dispositivos que promovem pressão positiva.

CPAP e BIPAP: O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) fornece pressão positiva contínua às vias aéreas, mantendo os alvéolos abertos e prevenindo colapsos (atelectasias). Essa técnica é útil para evitar complicações pulmonares.

Por sua vez, o BIPAP (Bilevel Positive Airway Pressure) garante duas pressões diferentes, uma para a inspiração e outra para a expiração, sendo mais confortável para pacientes que necessitam de maior suporte ventilatório.

Uso de inspirômetro de incentivo (EI): o inspirômetro de incentivo é um dispositivo que ajuda o paciente a realizar inspirações profundas de forma guiada e controlada. Ele melhora a expansão pulmonar e contribui com a reeducação respiratória e a prevenção de colapsos.

Exercícios de padrões ventilatórios (incursões profundas): esses exercícios respiratórios são voltados ao reaprendizado de padrões ventilatórios normais. Nessa abordagem, o paciente é estimulado a realizar inspirações e expirações lentas e completas para aumentar a troca gasosa e mobilizar as estruturas torácicas.

Deambulação precoce: essa abordagem consiste em estimular a mobilização do paciente o mais cedo possível, como, por exemplo, caminhar nos corredores hospitalares. O principal benefício é a melhora da função pulmonar e da circulação sanguínea e linfática.

Estímulo à tosse: tossir é essencial para limpar secreções das vias aéreas, mas pode ser doloroso após cirurgias torácicas. Para facilitar, o fisioterapeuta ensina o paciente a realizar a tosse controlada e protegida, como, por exemplo, abraçando um travesseiro para aliviar a dor no local da incisão.

O objetivo dos exercícios respiratórios é aumentar a coordenação dos músculos respiratórios e estimular a caixa torácica, para que a capacidade respiratória do paciente seja recuperada de forma progressiva e com eficácia.

Adicionalmente, esse tipo de acompanhamento facilita a remoção de possíveis secreções que estejam alocadas na região.

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A Cirurgia Torácica do Vale é um grupo formado por cirurgiões torácicos competentes e com vasta experiência.

Com atuação na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, os profissionais atendem em consultórios, ambulatórios e na retaguarda de importantes hospitais. Os atendimentos oferecidos são eletivos, de urgência e emergência.

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