
A cirurgia torácica minimamente invasiva é um importante avanço da medicina, agregando tecnologias inovadoras como sistemas de microcâmeras, recursos visuais 3D e dispositivos robóticos altamente sofisticados.
Esse tipo de procedimento vem transformando o tratamento de diversas doenças que afetam o tórax, oferecendo alternativas mais seguras, menos dolorosas e com uma recuperação mais rápida para os pacientes.
Hoje, a cirurgia torácica tem um papel essencial no tratamento de doenças que comprometem os pulmões, a pleura, o mediastino e a parede torácica. Ela é frequentemente indicada em casos de câncer de pulmão, nódulos suspeitos, derrames pleurais, infecções graves e alterações estruturais do tórax.
Aqui, vamos explorar os principais benefícios e indicações dessa cirurgia e falar sobre a importância dos procedimentos para o prognóstico e a sobrevida dos pacientes. Confira!
O que é cirurgia torácica minimamente invasiva?
A cirurgia torácica minimamente invasiva inclui um conjunto de técnicas cirúrgicas realizadas por meio de pequenas incisões no tórax.
Em geral, essas técnicas utilizam câmeras de alta definição e instrumentos cirúrgicos específicos e tecnológicos.
A abordagem mais comum neste contexto é a videotoracoscopia (VATS), uma cirurgia videoassistida, realizada com o suporte de um sistema de microcâmeras e um monitor que auxilia na visualização da área operada.
Outra técnica bastante utilizada é a cirurgia robótica, uma opção realizada em centros cirúrgicos que possuem infraestrutura tecnológica, com sistemas robóticos avançados.
Nestes procedimentos, o cirurgião consegue visualizar as estruturas internas do tórax com grande clareza e pode operar com o mínimo trauma aos tecidos.
As técnicas cirúrgicas são realizadas por cirurgiões treinados e experientes e garantem vários benefícios diretos, como menor tempo de hospitalização, uma recuperação mais rápida e mais qualidade de vida.
Qual a importância da cirurgia torácica minimamente invasiva?
A cirurgia torácica minimamente invasiva representa um importante avanço no tratamento de várias doenças, como câncer de pulmão, tumores do mediastino e outras condições. Este tipo de procedimento utiliza alta tecnologia médica e proporciona mais segurança e conforto para os pacientes.
As primeiras tecnologias para a cirurgia torácica minimamente invasiva começaram a ser desenvolvidas na década de 1990.
Neste período, os cirurgiões iniciaram os procedimentos realizados por videotoracoscopia (VATS) para biópsias e drenagens pleurais.
Com o avanço da tecnologia e da capacitação dos cirurgiões, cirurgias mais complexas começaram a ser realizadas, como lobectomias pulmonares e ressecções de tumores.
Na última década, a cirurgia robótica avançou muito com a adesão de recursos, dispositivos e sistemas robóticos de precisão que melhoraram os movimentos dos cirurgiões, a amplitude dos movimentos e a visão da área operada.
Graças a essa evolução, foi possível aumentar as indicações da cirurgia torácica minimamente invasiva e reduzir os riscos associados a ela.
Por essa razão, hoje, essas cirurgias são consideradas as abordagens mais recomendadas e seguras para o tratamento de diversas condições, sendo realizadas com padrão de excelência em centros cirúrgicos de ponta.
Quais são os benefícios da cirurgia torácica minimamente invasiva?
Comparada à cirurgia torácica convencional (aberta), a abordagem minimamente invasiva apresenta inúmeras vantagens, como menor dor no pós-operatório, incisões menores e baixo trauma muscular e nervoso.
Com a cirurgia torácica minimamente invasiva, muitos pacientes conseguem ter um tempo de internação reduzido, podendo receber alta em poucos dias.
Adicionalmente, a recuperação se torna mais rápida, com um retorno mais ágil às atividades do dia a dia e ao trabalho.
Outros benefícios da técnica são:
- Menor risco de infecções;
- Cicatrizes pequenas e discretas;
- Redução do sangramento e necessidade de transfusões.
Aplicações terapêuticas da cirurgia torácica minimamente invasiva
A cirurgia torácica minimamente invasiva é normalmente indicada para a ressecção de nódulos pulmonares e tumores.
Hoje, ela é a técnica mais recomendada para tratar o câncer de pulmão em estágio inicial, metástases pulmonares e outras lesões.
Além disso, a cirurgia minimamente invasiva também é ideal para o tratamento de derrames pleurais, pneumotórax, hiperidrose (suor excessivo nas mãos e axilas) e massas mediastinais ou pulmonares suspeitas.
Indicações diagnósticas da cirurgia minimamente invasiva
Além das indicações terapêuticas, a cirurgia torácica minimamente invasiva é útil para o diagnóstico de doenças torácicas, principalmente quando os exames de imagem são inconclusivos.
Entre as possibilidades diagnósticas da técnica, estão biópsias pulmonares para investigar nódulos ou suspeita de câncer, avaliação do mediastino, biópsia pleural, entre outras indicações.
Quando a cirurgia torácica minimamente invasiva não é indicada?
Em casos graves ou doenças avançadas, como tumores muito grandes, invasivos ou com aderências extensas na cavidade torácica, a cirurgia tradicional pode ser necessária.
Para definir a melhor abordagem para cada caso, é fundamental contar com um cirurgião torácico experiente e treinado, preparado para escolher o método de tratamento mais eficaz, de acordo com as condições clínicas e anatômicas do paciente.
Consulte um especialista!
A cirurgia torácica minimamente invasiva representa um marco na evolução dos cuidados com doenças pulmonares e do mediastino. Com uma recuperação mais rápida e excelente eficácia terapêutica e diagnóstica, a técnica oferece ao paciente uma abordagem moderna e segura.
Para saber mais sobre os procedimentos, converse com um especialista. No grupo Cirurgia Torácica do Vale, você encontra cirurgiões torácicos experientes, com mais de 30 anos de atuação na área médica e amplo know-how e habilidade na realização de cirurgias minimamente invasivas no tórax.